Caro visitante, ficamos muito satisfeitos por se encontrar a explorar a nossa página e tentaremos que esta sua visita continue a ser o mais satisfatória possível. Através deste separador poderá aceder à história da colecção e visualizar o seu respectivo catálogo; um ficheiro que se encontra em permanente actualização.
Remonta ao Séc. XVlll o hábito de consumir café como um acto de socialização e confraternização, sendo a Turquia o país responsável por este ritual. Servir café aos convidados, durante as refeições, enraizou-se de tal forma na sociedade de então que o momento era tido como de grande simbolismo e marcava um sinal de amizade entre as partes. Tendo em conta o perdurar deste significado no tempo, de certa forma, até aos dias de hoje, é com imenso orgulho que o espólio da colecção lhe poderá mostrar algumas importantes peças pertences à época apontada do Império Otomano, de que são exemplos um torrador de café ou um bule para servir a bebida.
Manuel Guedes, o dinamizador do projecto Acervo do Café, é uma das referências do coleccionismo português. Desde sempre que se lhe conhece o gosto de coleccionar, o qual muito se deve à influência paterna e a características intrínsecas à sua personalidade.
A curiosidade, a ambição e abnegação, que naturalmente possui, contribuíram para que as suas colecções fossem surgindo, sendo os temas das mesmas diferenciados, mas tudo mudou assim que o coleccionador se deixou embrenhar pela história do café português e por toda a memorabilia que a respectiva indústria foi deixando ao longo dos tempos, passando a prevalecer a monotemática.
Os laços comerciais que foram criados por Portugal com as antigas colónias, através da indústria do café, entusiasmaram o colecionador e envolveram-no na incessante procura de peças que os representem. Para as conseguir o coleccionador frequenta desde feiras de antiguidades a grandes certames internacionais onde importantes peças vão a leilão. O Acervo do Café foi criado não só pela necessidade de atribuição de identidade corporativa ao valioso espólio que vai sendo criado - à data, são quase 4000 peças - mas também pelo altruísmo de Manuel Guedes e o seu espírito de partilha para com a comunidade em geral. Para atingir esse objectivo, na galeria de imagens, são disponibilizadas peças dos mais variados temas, as quais poderão ser interpretadas através de perspectivas diferenciadas: à luz da história, economia, geografia, sociologia, etc.
A direcção do Acervo do Café encontra-se a trabalhar, de forma muito determinada, para que a colecção venha a ter um espaço físico, de modo a que todo o espólio fique disponível, em permanência, para sua visita.
Autor: Filipe Loureiro